A difícil pedalada no Camboja e a linda surpresa no Laos
16/04 – Pedalamos bem
rápido para entrar no Camboja. Tudo certo com o visto. Chegando na cidade de
Poipet, tava rolando festa de ano novo, geral nos atacando com água. Chato
demais. Tudo bem, a festa é muito importante para os cambojanos, mas é chato
pra gente que tá pedalando e não curtindo. Teve um cara que queria tacar talco
molhado na minha cara, eu tava pedalando e ainda tive que tirar a mão dele da
minha direção. Teve outro que queria pegar em mim, tentou duas vezes até que o
Thiago xaropou e eles foram embora. Teve um que tacou um plástico cheio de água
que pegou no lombo mas não estourou, doeu pra cacete.
A diferença da
Tailândia é grande, já sentimos a pobreza do país. Casinhas de resto de
madeira, várias pessoas morando juntas na mesma casa sem energia, sem
saneamento básico. Estava um pouco desanimada. Achamos um hotel de um chinês. A noite
assistimos outro documentário sobre o Khmer vermelho, isso nos deixou
totalmente deprimido. Ah sim, vamos falar sobre o Khmer vermelho, mais
conhecido como Holocausto Cambojano.
Em 1975 o Khmer
Vermelho tomou o poder do Camboja, liderado por Pol Pot, ele e seu aliados transformaram o próspero país em um campo forçado de trabalho. Ele ordenou que todas as
pessoas deixassem suas casa nas áreas urbanas para irem trabalhar no campo.
Destruiu hospitais, escolas e bibliotecas. Ele meio que queria voltar para a
Idade Média, portanto todas as tecnologias da época foram destruídas. Ele
queria um país autossuficiente. Intelectuais foram mortos. Religião então, nem
pensar. Os templos budistas foram queimados e muitos monges mortos. Quem
soubesse escrever ou até mesmo quem usasse óculos deveria ser extinto. Eles não
queriam gente subversiva atrapalhando seu governo. Basicamente foi isso.
Funcionava da
seguinte maneira: eles prendiam qualquer pessoa que desconfiassem que era
contra o governo, levavam para a prisão e obrigavam a pessoa a fazer uma biografia
de si mesmo alegando porque estavam sendo presos. Tinham pessoas que contavam
alguma história boba da infância e por isso sabiam porque estavam sendo
punidos. Cada pessoa tinha que dedurar mais sessenta pessoas, diante de
torturas eles falavam qualquer nome que vinha a cabeça. Aí mais e mais pessoas
iam sendo presas e executadas. Assim, atoa. Teve um caso especial que me chamou
muito a atenção. O Pintor Vann Nath foi preso sem nem saber o porquê, foi
transferido para a famosa prisão S-21 que antigamente era uma escola de ensino
médio. Dos 20.000 mortos nessa prisão,
apenas 12 sobreviveram, Nath foi um deles. Por causa de seu talento ele foi salvo.
Pintava retratos de Pol Pot e de membros do governo. A sorte dele é que eles
amavam sua pintura, outros pintores passaram por lá, mas suas pinturas não
foram aprovadas e logo foram mortos. Sua arte é maravilhosa, apesar de triste.
Vinte anos depois do ocorrido, Nath voltou a prisão com mais um dos
sobreviventes, ainda levou dois dos soldados que mataram milhares de pessoas
para um interrogatório. Ele queria entender o porquê disso tudo. Se quiserem
conferir esse vídeo emocionante, acessem:
Como eu queria ter visto algum dos quadros de Nath.
Foram 4 anos de regime, 1/3 da população foi morta. O Vietnã teve que intervir e acabar com esse regime doente. Abaixo um outro vídeo muito forte e triste produzido logo após o fim do Khmer Vermelho. Importante assistir para terem noção do que foi isso. Impossível não chorar.
Depois de ter
pesquisado sobre essas histórias horríveis, comecei a ficar muito desanimada de
pedalar pelo Camboja. Estava meio deprê. Olhava para as pessoas e dava vontade
de chorar. Não conseguia aceitar o que aconteceu. Estava com muito medo de
enfrentar um país tão machucado. Ficava procurando marcas de minas terrestres,
pois ainda existem muitas ativas. Ficava preparada para ver gente mutilada.
Estava criando um sensacionalismo barato na minha cabeça. Ainda era feriado do
ano novo e as pessoas estavam em clima de festa nos atacando. Eu tava muito
estressada. Juntou o calor extremo com as paisagens feias desmatadas e as
lembranças dos vídeos que vi, fiquei mal. Sem contar na comida. Era só ovo no
café-da-manhã. Aí quando achávamos um restaurante, era só sopa de miojo ou
fried rice (não aguento nem sentir mais o cheiro forte do shoyo). Ta aí uma
coisa que eu não imaginava que incomodasse tanto: comida ruim, na verdade não é
ruim, é diferente da nossa. Tava sendo muito difícil. A gente ficava sonhando
com a nossa comida brasileira, nosso arroz e feijão, como a gente pode sentir
tanta falta de algo tão simples. Nos mercadinhos não tinha nada que podíamos
comprar, nem para fazer comida e nem lanche. Estavamos nos sustentando com ovo.
Santo ovo.
Mais tarde, por sorte
achamos um hotel de outro chinês antes de escurecer, aqui só tem hotel chinês, ainda bem. Quando entramos no quarto,
caiu uma tempestade muito forte. Nunca havia visto uma chuva assim. As chuvas
da Ásia não são brincadeira não, acho que são as monções se manifestando. Nunca
mais ficamos com vontade de diocacampar, não tem lugar propício. E nesse calor,
ficar dentro da barraca fechada não daria mesmo.
Chegamos no Camboja! Uhuuuuu
Casinha típica cambojana.
Dia de muito calor e sem sombra.
Achamos uma Igreja Católica entre muitos templos budista.
Muita poeira no caminho.
Caldo de cana para refrescar.
Esse trecho foi preciso usar mascara para não comer tanta poeira.
Olha o naipe dos lagos. Tadinho dos patos.
Paradinha para o almoço. Pela minha cara, vê-se que não tava muito agradável.
Pera aí, deixa eu dar uma dançadinha aqui.
Vejam só os detalhes desse templo.
Banho de rio para refrescar.
Seguimos rumo a famosa cidade de Siem Reap. Chegando lá, não acreditamos. Depois de passarmos por lugares muito simples, vimos o contraste absoluto de uma cidade voltada para o turismo. Hotéis de luxo que mais pareciam palácios. Cidade muito rica e bem bonita, mas aquilo ali não é Camboja. Fomos procurar hotel na parte mais humilde. Ficamos 6 dias na cidade e fomos visitar os famosos templos de Angkor. Angkor é um sítio arqueológico gigante. É considerado a maior estrutura religiosa do mundo. Antigamente era Hindu, depois se tornou Budista. Foi construído no século XII pelo rei Suryavarman II. É tudo muito sensacional. Os templos são feitos com blocos de pedras encaixadas uma na outra, sem concreto entre elas, tipo um lego. Ficava imaginando as coisas que aconteceram por ali. Dá muita vontade de voltar no tempo para poder dar uma espiadinha. Fico viajando nisso. Uma das coisas mais legais que vi foi uma placa dizendo: não dê dinheiro ou doces para as crianças, elas podem deixar de ir a escola para virem para cá. Muito legal essa preocupação que eles tem com as crianças, achei fantástico. No caminho tinha uma banda de pessoas vítimas de mina terrestre. Cada um deles não tinha um membro do corpo e estavam ali fazendo sua música. Eles não pediam dinheiro, eles vendiam seu CD. Na mesma hora aquela tristeza que sentia sumiu e me deu muito orgulho de saber o tanto que aquele povo é digno. Eles não reclamam, não pedem esmola. Eles seguiram em frente com a cabeça erguida. E diante de tanta dificuldade, eles são felizes. Que belo exemplo. Isso me deixou muito aliviada. Agora, o que a gente mais gostou nesse passeio foram dos macacos. Tinha uma família nas margens do rio que estava muito a vontade, tiramos muitas fotos deles, poder observar de perto, foi maravilhoso, eu estava muito empolgada, foi uma delícia. Nos dois últimos dias em Siem Reap, faltou energia por causa de uma chuva muito forte, mas só faltou na parte pobre, porque na parte rica da cidade estava tudo brilhando de tanta luz. E para chegar água nos quartos precisa da bomba e a bomba precisa de energia, ou seja, dois dias sem luz e sem água estrebuchando de calor. E para compleatr, a moça do hotel que fez o nosso visto para entrar no vietnã, errou a data, tivemos que pagar a mais pelo erro, sendo que nem foi nossa culpa. Nessas horas que é foda não falar inglês direito, posso nem brigar. Pagamos ao todo 170 dólares de visto, putz grila viu! Pelo menos negociamento uma diária grátis para esperar o visto ficar pronto.
Hotéis de luxo na entrada de Siem Reap.
Siem Reap (parte rica). Flagrante do Bebezão na contramão.
Siem Reap (parte pobre)
Siem Reap (parte pobre)
Nascer do sol do sol no templo Angkor Wat.
Corredores do templo Angkor Wat.
Detalhes na parede.
Linda paisagem pelo caminho.
Eu não sei vocês, mas tenho medo do olhar desse primeiro cara.
Monges no templo de Bayon.
Os grandes blocos de pedra e o encaixe tipo lego.
Os vários rostos talhados na pedra em Bayon.
Essas minas estavam muito indignadas com esse trampo.
Muita coisa para observar nesses templos.
Vista do templo Baphuon.
Corredores cheios de detalhes.
Estátua metaleira. heheheheh
Portal impressionante.
Esse templo em Ta Prohm foi totalmente restaurado ha pouco tempo.
Pense numas árvores grandes.
Templo de Ta Prohm. Olha o tanto que ainda falta para ser restaurado.
Essa parte não resistiu a ação do tempo.
Foi nesse templo que o filme Tomb Raider foi gravado.
Paredes imensas cheias de detalhes. Lindo demais!
Andamos o dia inteiro e não conseguimos visitar tudo. Templo Baphuon.
Dando uma relaxada depois de andar o dia todo. Meu momento top model.
Agora, o momento mais lindo de todos. Adoro macacos. É realmente parecido com a gente.
Família reunida no final do dia.
Família só numa boa.
Bebezão fotografando.
Ficamos dois dias sem luz depois dessa chuva.
Siem Reap sem energia.
Saímos de Siem Reap. O pedal de hoje foi o mais gostoso. Super fresco e muito agradável. Passamos por lindas vilas. A gente chama de pobreza confortável, na verdade eu diria simplicidade confortável, pois as casinhas são bem bonitinhas. Moraria fácil numa casa dessas. Muitas crianças nos cumprimentando. Em toda a casa que vimos tinha no mínimo 3 crianças, estão recuperando o tempo perdido e a população cresceu bastante. Como é bom observar as pessoas e seus costumes e agora sem tristeza. Achamos uma guest house muito zela, suja e cheia de bichos. Faz parte. No dia seguinte encontramos uma cidade muito roots. A cidade toda é feita de madeira. Batemos 9.000km, uhuuu!
Lindo caminho.
No Camboja a bicicleta é muito usada como meio de transporte.
Esse dia o pedal foi muito gostoso.
Lindas meninas cambojanas. Sempre simpáticas.
Casinhas simples e aconchegantes.
Por onde a gente passava as crianças gritavam "Hellooo".
Mais uma típica casa Cambojana.
Paradinha para lanchar e apreciar o templo.
Uhuuuu, 9.000 km!!!
Nesse restaurante tinha um cachorro e um porco passeando. hehehehehe
Bebezinha mais linda.
Arrumamos uma guest house bem no inicio dessa rua.
Guest House, mas essa era limpinha, a zela era outra.
03/05 - Acordamos bem cedo pois sabíamos que teríamos que pedalar 100km para chegar na cidade de Stung Trang. Para quem viaja de bike parece pouco, mas para a gente que vai bem na calma, é muito. O sol estava de rachar, o asfalto áspero parecia que freava a bike. Estava pesado. O tempo todo o suor misturado com o protetor solar entrava nos meus olhos ardia bastante. Percebi que surgiram várias manchas vermelhas em minhas pernas, demorei a perceber que eram queimaduras, pois eram na parte que não tinha passado o protetor direito. Meus lábios também queimaram. A água ficava quente em questão de minutos, imagina só tomar água quente nesse calor, não morna, mas quente. Esse foi o dia do pedal mais difícil da viagem, daqueles que você fala: nunca mais viajarei de bike. Bate um desanimo de tudo, da vida. Esses dias que passamos no Camboja foram assim. Não estava com a mínima vontade de pedalar. E a vontade de voltar para a casa bateu forte. Acho que chegou o momento de terminar. Diante desse desanimo ainda pensava: putz, ainda falta o Laos e o Vietnã, nesse calor dos infernos infernal. E foi aí que surgiu a grande frase filosófica que eu inventei: "É preciso sentir frio para dar valor ao calor e é preciso sentir calor para dar valor ao frescor." (Julie Assêncio). Eu só queria poder ficar fresca sem sentir calor nem frio, ficar de boa. Mas aqui na Ásia é impossível. Depois de muito sacrifício chegamos a cidade. Uma chuva estava se formando e eu pensei, caia tudo na minha cabeça por favor, eu quero um dilúvioooo. Mas ela foi para o outro lado e não senti uma gota. Foi nessa cidade que comemoramos o niver do Bebezão, 30 aninhos, ou seja, conseguimos realizar a nossa única meta de viagem, que era passar nossos 30 anos na estrada, yes! Fizemos um jantar e comprarmos umas cervejas da marca Camboja. E foi por causa dela que ficamos 3 dias de ressaca. Que cerva sinistra. Deu até febre. Passamos 3 dias na bosta. E aí aquele desanimo da vida aumentou. Eu não sabia o que era pior: ficar naquele quarto passando mal sem fazer nada ou sair para pedalar e enfrentar o calor demoníaco. Sabe quando você tem desanimo até de tomar decisões, porque nenhuma delas é favorável? Estávamos assim. Melhoramos um pouco e decidimos que era hora de entrar no Laos. Vamos nessa!
Pelo caminho.
Asfalto pegando fogo.
Pensa numa mina judiada.
Indo de encontro com a chuva, mas ela fugiu da gente.
Chegando na cidade de Stung Trang.
11/05 - Entramos no Laos. No primeiro contato já percebemos que o Laos está melhor que o Camboja. As casinhas de madeira estão aos poucos sendo substituídas por casas de alvenaria. Aqui as pessoas não são tão curiosas. É cada um na sua, gostei disso. Como entramos tarde no Laos, logo arrumamos um hotelzinho, no dia seguinte, de fato começou o pedal de verdade. Pedalamos uns 15km e chegamos na região das 4.000 mil ilhas. Ficamos em dúvida se íamos ou não visitar alguma dessas ilhas. Resolvemos passar uma noite, pois essas ilhas são cercadas pelo rio Mekong. Valeria muito a pena. Botamos nossas bike num barco bambo e chegamos na ilha de Don Det. Chegando lá, algo lindo brotou dentro de mim. Sabe aquele desanimo todo que estava no Camboja? Desapareceu na hora. Minhas energias foram renovadas. Não podia acreditar no lugar que descobrimos e por pouco abrimos mão. Que energia maravilhosa aquele lugar emanava. Foi a segunda vez na viagem que me senti totalmente realizada. A primeira foi em Pokhara no Nepal. Cicloviagem é isso, surpresas lindas quando você menos espera. Tudo naquela ilha era perfeito. Achamos um bungalow lindo por 5 dólares. Pessoas simples, qualidade de vida total. Cachorros, búfalos, galinhas, patos, cabritas, porcos e gatos por todos os lados, livres. No primeiro dia caiu uma chuva deliciosamente refrescante, enquanto tomávamos uma Beer Lao, ao contrário da cerveja Camboja, essa é de ótima qualidade e não dá ressaca. Pensa num frescor absoluto, aquele vento frio de chuva e uma cerveja deliciosa. Estávamos no céu. O comércio era ótimo, tinha muita coisa boa para cozinhar. Conhecemos ma brasileira que esta viajando sozinha, a Barbara, estava no Bangalow do nosso lado. Ficamos 6 dias intensos e muito bem curtidos por ali. Foi a segunda vez que tiramos férias. Minha vontade era de passar uns 3 meses por ali. Mas tivemos que partir. Que inveja eu senti quando vi o barco chegar na ilha com novas galeras e nós indo embora. Me deu uma vontade louca de viajar. Que louco, não? Seguimos viagem num calor louco. Na hora de diocampar, achamos uma cabana irada abandonada, perfeita. Perto tinha uma fabrica, enchemos nossa ducha, tomamos banho e dormimos muito bem e nem precisamos montar a barraca. No dia seguinte a mesma coisa, tomamos banho num restaurante e achamos outra cabana. Que parada incrivel, o Laos tem cabanas abandonadas por todos os lados. É só escolher. Que perfeito. Sem contar o transito ótimo que quase não tem carro e os caminhões só são autorizados a passar a noite. Que maravilha. Chegamos na linda cidade de Pakse. Grandinha e organizada, arrumamos um hotelzinho e íamos passar uma noite. Seria uma noite se o Thiago não tivesse torcido o pé no meio-fio. O negócio ficou feio. Esperamos uns dias, se piorasse iriamos ter que arrumar um médico. Ficamos em Pakse por uns 5 dias sem poder seguir viagem. Até que o Thiago deu uma ideia. A melhor ideia do planeta. Ele sugeriu que esperássemos pela recuperação dele na linda ilha de Don Det, que ficava a uns 150 km dali. Eu quase chorei de tanta emoção, vamos nessa demais. Deixamos nossa bike no hotel, pois a moça mega simpática disse que poderíamos deixar ali o tempo que quiséssemos. Pegamos um buzão e voltamos para a ilha da felicidade. Ficamos na mesma pousadinha que ficamos da outra vez. Tinha uma cadelinha bebê muito deliciosa lá chamada Happy. Vivia lá com a gente. E foi assim o restante do tempo que ficamos no Laos. Foi uma pena não podermos pedalar direito por lá, mas em compensação, ter ficado 20 dias naquela ilha foi muito demais. Nunca havíamos conhecido um país socialista. Gostamos muito! Querido Laos, obrigada por ter feito a gente não perder a fé na cicloviagem! ;)
Fronteira Camboja/Laos.
Chapeuzinho clássico.
Partiu ilha?
Bora nessa!
Ilha de Don Det.
"Ê doido onde você vai com essa bicicleta?"
Nosso Brasil ta looooonge.
Nada melhor para refrescar do que um banho de rio.
Top model canino.
Passamos várias tardes de molho no rio.
Conhecer a ilha de bike é excelente. Teve dia que pedalamos a noite, doidões.
De vez em quando é bom descansar as nádegas calejadas.
Chuva e Beer Lao super refrescantes. Esse bar ficava em frente ao nosso bungalow.
Choveu forte.
Na preparação do café-da-manha no bunglow.
Muito propício para curtir uma preguiça.
Todos os dias apreciávamos esse lindo pôr-do-sol.
Hora de pegar estrada novamente.
Casinha do primeiro diocamping no Laos.
Tivemos uma ótima noite nessa casinha.
Laos socialista.
Achamos outra casinha para passar a noite.
Mais uma boa noite de sono.
Guest House que ficamos em Pakse.
Voltamos para a Ilha. Yesssssssssss! Uhuuuuuu! Da hora, meu.
Produzindo uma arma de pesca mortífera. Só não conseguiu pegar nada, ahuaauuah.
Xanudog. Esse dog é a cara do nosso amigo Xanuda. Só que o dog mais bonito.
Final do dia é a hora da família tomar banho.
Voltando para "casa" com um pôr-do-sol maravilhoso.
Mais um pôr-do-sol fantástico.
Casinha abandonada. Alguém me vende, por favor?
Coisinha mar linda do planeta.
Imagina morar nessa casinha.
Pedalar por aqui é muito bom!
Oi, eu sou a Happy. Sou educada, carinhosa, sapeca e gordinha. Todos por aqui me amam!
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